Estante da Palavra

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Revolta

Cegos de realidade
Meandros de imaginação
O perceptível não é visto
Feixe de alucinação
Do passado ao futuro
Linhas dispersas
A vida é realidade
De verdades submersas
A morte caiu oca
A fantasia abriu a porta
A terra é a última morada
A realidade é malfadada
De inúteis risos humanos
Do sangue que sobra
Na forma do tempo
O copo transborda
O corpo adormece
E a alma acorda

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