Estante da Palavra

sábado, 25 de setembro de 2010

Solidão Submersa

Ardem telhados de vidro
Num suspiro que chama
A chama  que queima o abrigo
De um corpo morto sub a lama
Outros corpos alinhados
Parados sem ter razão
Em abismos depositados
Envoltos em terra sem chão
Ressuscita o pó do vento
O sopro forte que dispersa
Um demais sofrimento
Preso à solidão submersa

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